Ansiedade: Será que sou ansioso demais ?
postado em: 27 de junho de 2013
postado por: Psicóloga Juliana Vieira
Hoje em todo lugar ouve-se a palavra ansiedade: “estou ansioso”; “aquela pessoa é muito ansiosa”. Mas a ansiedade pode ser considerada normal ou patológica, o que se distingue basicamente é pela sua duração, freqüência que acontecem os sintomas e a intensidade.
Como o medo, a ansiedade tem sua origem nas nossas reações de defesas, por exemplo, quando nós nos deparamos com situações de perigo, o organismo automaticamente se prepara para fugir ou enfrentar a ameaça. Quando a ameaça é concreta ou real, há um motivo real, tem-se o medo e quando a ameaça é potencial, tem-se a ansiedade.
Os transtornos de ansiedade são categorizados pelo Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais em diversos tipos como: Transtorno de Ansiedade Generalizada; Transtorno de Pânico com e sem Agorafobia; Transtorno Obsessivo-Compulsivo; Transtorno de Estresse Pós-traumático; Fobia Específica, entre outros.
Neste artigo vou me limitar ao Transtorno de Ansiedade Generalizada que é caracterizado principalmente, por uma ansiedade ou preocupação excessiva em diversos eventos ou atividades da vida da pessoa, ocorrendo na maioria dos dias por um período de pelo menos seis meses. Além destas características também pode-se perceber outras:
- a pessoa considera difícil controlar a preocupação;
- a ansiedade e a preocupação estão associadas à inquietação ou como se estivesse com os nervos à flor da pele, fadiga, dificuldade de concentração ou branco, irritabilidade, tensão, perturbação do sono;
- a ansiedade ou preocupação afeta o funcionamento social ou ocupacional, bem como outras áreas;
- a preocupação ou ansiedade não estão relacionadas ao uso de substâncias químicas.
É importante distinguir que a intensidade, a duração e a freqüência da ansiedade ou preocupação são claramente desproporcionais a real probabilidade ou impacto do evento temido, ou melhor, são exagerados.