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PSICOLOGIA ITAJAÍ

O monstro chamado “TELEVISÃO’’

postado em: 21 de agosto de 2018

postado por: Psicóloga Juliana Vieira

Você usa a televisão como distração para os seus filhos? Você já parou para pensar quanto tempo as suas crianças gastam no dia em frente a uma televisão? Pois é, talvez seja hora de se tornar mais consciente sobre essa prática ‘’inofensiva’’.

Um estudo feito com 2.997 crianças de até 2 anos e meio demonstrou que as crianças que assistiam televisão por 1h e 10 minutos todo dia apresentavam diminuições no vocabulário, bem como, um declínio nas habilidades Matemáticas, nível de atenção e de respostas a estímulos, entre outras dificuldades.

É certo que as experiências vividas pelas crianças nessa fase de desenvolvimento são de suma importância para a aquisição de diversas habilidades importantes no crescimento como: gramática, entendimento do certo e do errado, mobilidade fina, autoproteção, habilidades físicas, etc. Quando a criança é exposta a televisão, ela também perde a oportunidade de desenvolvimento e de movimentos corporais, pois fica presa a estímulos luminosos por muito tempo.

As leituras trazem que identificar excesso de televisão na infância pode sim alterar as possíveis relações comportamentais do futuro. Como? Se uma criança exposta a muita televisão, começa a ter um declínio no seu nível de atenção, como elas serão na escola em situações que precisam se concentrar? Poderá apresentar dificuldades em longo prazo na escola e consequentemente na sua vida profissional e pessoal. E essa reflexão também se estende para outras tecnologias, por exemplo, tablets.

Sabemos que no mundo de hoje não é fácil ter um momento para deixar a criança entretida com brinquedo o tempo todo, pois temos os nossos afazeres, mas podemos pensar que elas são seres em desenvolvimento e que precisam do nosso cuidado.

 

Autoras: Juliana Vieira A. Silva e Maria Verônica Zink


Psicóloga Juliana Vieira

Psicóloga Juliana Vieira Juliana Vieira Almeida Silva é psicóloga formada pela Universidade do Vale do Itajaí desde 2001 e possui formação em Terapia Cognitiva-Comportamental. Doutora em Psicologia (UFSC) atua nas seguintes áreas: Psicoterapia Individual e Psicoterapia de Grupo, Psicoterapia Familiar e de Casal, Orientação Profissional, Aconselhamento, Diagnóstico para crianças, adolescentes e adultos. Tem vários artigos publicados na área da Psicologia e Administração. Além de Psicóloga Clínica, realiza atividades na área da Psicologia Organizacional: consultoria (Recrutamento e Seleção; Treinamento e Desenvolvimento, Plano de Cargos e Salários, entre outros) e palestras. Atualmente é docente em Cursos de Psicologia e Administração, bem como em pós-graduações.


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