Trantorno Bipolar: Mania, depressão ou depressão e mania?
postado em: 25 de março de 2016
postado por: Psicóloga Juliana Vieira
A depressão é apontada nos dias de hoje como a grande epidemia dos tempos modernos, pois tem afetado várias pessoas, sendo classificada de acordo com a Organização Mundial de Saúde, como a segunda doença mais comum, perdendo apenas para os problemas cardíacos. Porém, atualmente, existe outro transtorno que tem acometido inúmeras pessoas: o Transtorno Bipolar. Esse transtorno também é conhecido como doença maníaco-depressiva e nos Estados Unidos mais de 1,2% da população adulta (mais de 2,2 milhões de pessoas) possuem esse diagnóstico. Todo mundo tem altos e baixos no humor como felicidade, alegria, raiva, tristeza, raivas, entre outros e são emoções normais. Todavia, o transtorno bipolar é quando a pessoa tem oscilação de humor fora de proporção ou desconexos, para coisas cotidianas em sua vida. Essas oscilações afetam sentimentos, pensamentos e comportamento e de forma ampla, pode ser caracterizada por fases de mania (ou euforia que comumente começa com um agradável sentimento de aumento de energia, criatividade e que podem rapidamente sair do controle para uma explosão de um episódio maníaco, agindo com pouco discernimento, falando muito, pensamentos acelerados e senso de poder inflado) e fases de depressão (sentir-se triste; insônia ou sono excessivo; perda de apetite ou excesso; problemas de concentração ou para tomar decisões; sentir sem valor ou culpado, ou com autoestima muito baixa; perda de energia ou sentindo cansado o tempo todo; pensamentos de suicídio ou morte). O transtorno bipolar não ocorre por culpa do indivíduo ou porque ele tem personalidade “fraca” e sim, ele é um transtorno mental que precisa de tratamento para o qual existem medicamentos específicos e psicoterapia que auxiliam a maioria das pessoas. Geralmente inicia na adolescência ou na fase adulta e é importante um diagnóstico mais precoce, para também início do tratamento, pois podem ajudar as pessoas a evitar: suicídio; abuso de álcool ou drogas; problemas conjugais e de trabalho.